Caros Camaradas
Como é habitual, entre os diversos blogues que consulto sobre a Guiné, um dos que revejo com curiosidade é o blogue dos nossos "velhinhos", a CCAÇ 2700. Hoje, ao abri-lo, deparei com um documento importante, diversas fotos, obtidas recentemente pelo Tenente-Coronel, Carlos Correia, ex-Alferes daquela unidade militar, colhidas no nosso Dulombi, em Março deste ano.
Como é habitual, entre os diversos blogues que consulto sobre a Guiné, um dos que revejo com curiosidade é o blogue dos nossos "velhinhos", a CCAÇ 2700. Hoje, ao abri-lo, deparei com um documento importante, diversas fotos, obtidas recentemente pelo Tenente-Coronel, Carlos Correia, ex-Alferes daquela unidade militar, colhidas no nosso Dulombi, em Março deste ano.
O aquartelamento do Dulombi começou a ser construido pela CCAÇ2405, em 1970, aumentado e melhorado pela CCAÇ2700, entre 1970 e 1972 e finalizado e aperfeiçoado pela CCAÇ3491, a partir de Março de 1972. Em Março de 1974 foi entregue à 1ª Companhia do BCAÇ4518/73, que dali saiu um mês depois.
Camaradas foi um autêntico choque ter visto as fotos expostas no blogue. Senão fosse ter identificado, os torreões, a placa de homenagem aos mortos e a placa do heliporto da 27$00, eu não teria reconhecido, naqueles escombros, o nosso antigo quartel.
Confesso que senti uma grande emoção, mas também uma enorme tristeza de não se terem aproveitado as estruturas montadas pelas companhias que por ali passaram. De facto, ao visionar as fotos, os olhos marejaram-se de lágrimas. A companhia esteve naquele local um ano e, a partir de 9 Março de 1973, ficaram 13 bravos homens e dois pelotões de milícias a tempo inteiro e o resto da companhia foi para Galomaro, seguindo um GC para Piche, depois Nova Lamego e até Pirada, mas continuou semanalmente a efectuar operações na matas do Dulombi. Em Janeiro de 1974 regressámos ao Dulombi, para preparar a recepção aos "piras". Quando entregámos o quartel à 1ª Companhia do BCAÇ4518/73, este encontrava-se muito bem tratado, limpo, pintado e funcional.
A única alegria foi verificar que existem muitas crianças na tabanca, muitos "djubis", que caracterizam um povoado muito jovem e uma escola para eles aprenderem a nossa língua.
Camaradas, não obstante a tristeza, aconselho a verem as fotos obtidas por um antigo camarada da CCAÇ2700, clicando no blogue: Dulombi.blogspot.com.
Um abraço ao camarada da CCAÇ2700 que esteve em Dulombi e fez esta reportagem e ao editor do blogue, o ex-Alferes Fernando Barata.
Luís Dias
1 comentário:
comprimentos José Pereira Silva (Gríjo)
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