quinta-feira, 22 de setembro de 2011

HELIPORTO DO DULOMBI


Construção do Heliporto do Dulombi em 1971, CCAÇ 2700
Foto de Firmino e colhida do blogue da CCAÇ2700, com a devida vénia ao autor e ao editor do blogue, Fernando Barata.

Comissão de Recepção ao General Spínola, na inauguração do Quartel do Dulombi, em 27 de Abril de 1972.
Esq/Dta. Alferes Milº Dias, Capitão Milº Pires e Alferes Milº Farinha

General Spínola na inaguração do Quartel do Dulombi, em 27 de Abril de 1972. Em primeiro plano o Cmdt-Chefe, depois o Capitão Pires, cmdt da CCAÇ 3491 e, mais atrás (2º plano), o Alf. Milº Dias.

O Graciano (sold. Atirador do 3º GC) junto à placa do Heliporto, já com o nome alterado.

Caros Camaradas e Amigos

O Heliporto do Dulombi foi, como sabemos, construído pela companhia dos nossos velhinhos - a CCAÇ 2700 - aliás como grande parte das muito razoáveis instalações do nosso aquartelamento a eles são devidas.
O blogue da 27$00 tem vindo a publicar excelentes fotos de vários camaradas sobre os seus tempos no Dulombi e entre elas a foto da construção do Heliporto, da autoria do camarada do 2º Pelotão daquela companhia - o Firmino.
O heliporto tinha 500 m2 (25X25)e as suas juntas de ligação eram em cortiça (!!). Os velhinhos apelidaram aquele espaço com o nome de "Heliporto Capitão Carlos Gomes", mas aquando da inauguração do aquartelamento pelo Comandante-Chefe, General António Spínola, em 27 de Abril de 1972, este, para além de não ter gostado dos torreões de vigia (por acaso bastante bons), ordenou que a placa do heliporto fosse retirada, sob o pretexto de que só tinha direito a ser perpetuado quem tivesse morrido na Guiné.Assim, o local passou a denominar-se "Heliporto do Dulombi", embora tivesse sido mantido o emblema da 27$00.
O heliporto durante o nosso tempo foi palco da visita de diversos hélios (inspecções, visitas do cmdt-chefe, cmdt CAOP e cmdt Batalhão, evacuações de feridos e doentes), inclusive, o héli-canhão (denominado na gíria por "Lobo Mau"), bem como de operações de pára-quedistas e comandos africanos, em que o heliporto ficava povoado de helicópteros.
Era também utilizado para treino de tiro e lançamento de dilagramas que se suspeitasse de não estarem em perfeitas condições de utilização.
O Editor
Luís Dias