E estávamos à espera de quê? De alguém que se safou da tropa por ser filho do Ministro do Ultramar?
Não obstante o tempo passado a dor que tantas e tantas famílias sofreram por ter perdido, filhos, pais e amigos, no território da Guiné. Ainda por aqueles que ficaram gravemente feridos ou que ainda hoje sofrem de "stress" de guerra. É, do meu ponto de vista, uma afronta a todos estes e a todos os combatentes, o que o Presidente da República decidiu conceder, assim como não quer a coisa, porque até nem fizeram publicidade do acontecimento, ao então presidente do movimento que combatia as forças portuguesas - o PAIGC. Já agora referir que Amílcar Cabral foi assassinado em Conacri, por elementos do seu partido, não obstante passarem a vida a afirmar que foi por ordem da então PIDE/DGS.
Luís Dias (antigo combatente na Guiné 1971-1974)