quarta-feira, 26 de março de 2025

 


O ALMOÇO/CONFRATERNIZAÇÃO DOS NOSSOS VELHINHOS DA CCAÇ2700

                                                                           ANO 2025 

 

sexta-feira, 17 de janeiro de 2025







A Cidade de Bafatá, que nós visitávamos com frequência, como era no nosso tempo de Guiné e como está agora. Uma tristeza!


BAFATÁ 2023


BAFATÁ 1971-1974

segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

     Somos cada vez menos. Soube pelo camarada, José Pereira da Silva, o nosso "Grijó", do falecimento do ex-Soldado atirador de infantaria, JOAQUIM RIBEIRO CARNEIRO, que pertencia ao 3º Grupo de Combate da nossa companhia, que partiu hoje (23/12/2024). O funeral terá lugar amanhã, em Monte Córdova-Santo Tirso.
      Em meu nome e dos elementos da CCAÇ3491, apresento à família os sentidos pêsames e que o nosso companheiro esteja em paz. 


segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

 BELISSIMA IMAGEM DE UM ÁRVORE NA GUINÉ-BISSAU

Foto de Gil Ramos (vestido com camisa amarela), da Missão Dulombi-Guiné - Dez 2024, com a devida vénia e agradecimento.


sábado, 7 de dezembro de 2024

 

Ontem, por convite do autor, tive o grato prazer de assistir no Palácio dos Marqueses do Lavradio, no Campo de Santa Clara, em Lisboa, ao lançamento do livro, “G3 A GRANDE ARMA NACIONAL”, de Pedro Manuel Monteiro, editado pela “Conta Corrente”, onde dei um pequeno contributo sobre as diferenças em combate entre a HK G3A3 e as Kalashnikov, nos modelos AK-47, AKM e outros modelos das mesmas fabricados por países do Bloco Leste e pela China, que apoiavam na Guiné o PAIGC, que se enfrentavam no meu tempo de combatente na Guiné (1971-1974).

Na presidência da mesa encontrava-se o Vice-Chefe do Estado-Maior do Exército, o Tenente-General, Paulo Emanuel Maia Pereira. Na assistência diversos oficiais generais, oficiais superiores, quer ainda no activo, quer na reforma e muitos civis, entre eles, antigos funcionários do extinto INDEP.

No discurso do Tenente-General, houve um momento em que foi referida a presença e foi aplaudido de pé, uma pessoa por quem tenho grande admiração, o Coronel Tirocinado Comando, Raúl Folques que, no meu tempo de Guiné, foi o Comandante do Batalhão de Comandos, cargo onde substituiu o então Major Almeida Bruno e que, como se sabe, fez parte da 1ª companhia de comandos formada em Angola e que é um dos heróis de Portugal.

Nos anos da Guerra de África a espingarda automática HK G3 (também designada de espingarda de batalha, devido ao calibre potente que utilizava - 7,62x51mmNATO - e no formato convencional), terá passado pelas mãos de perto de um milhão de portugueses e foi a arma que Portugal escolheu, a partir de 1961, para enfrentar os movimentos independentistas nas províncias ultramarinas, iniciando-se em Portugal a sua produção, sob licença da Alemanha (então RFA), em 1962, e a sua atribuição oficial às forças armadas a partir de 1963.

Foi esta espingarda, encimada no cano por um cravo, que se revelou um símbolo da Revolução de 25 de Abril de 1974, para toda a gente.

Após o fim da guerra em África, esta arma continuou a ser importante nas missões atribuídas às nosss forças armadas pela ONU ou no âmbito da UE, em diversas partes do mundo (Timor, Letónia, Roménia, República Centro-Africana, Moçambique, Guiné-Bissau, Somália, Mali, Afeganistão, Alemanha, Polónia  e Kosovo).

As fábricas FMBP e INDEP terão produzido 442 197 G3, entre 1963 e 1988, segundo Relatórios de Contas destas fábricas referidos no livro em apreço e  que serviu no nosso país por cerca de 60 anos, estando a ser substituída no Exército pela FN SCAR, modelo L e H e na Armada pela HK416. A G3, em conjunto com o mosquete “Brown Bess” de 1808, é arma recebida em maior quantidade pelo Exército Português, bem como uma das que é usada há mais tempo.

A G3, era e é uma excepcional arma de guerra, com um projéctil poderoso – o 7,62x51mmNATO, que depois de ter sido trocado pelo calibre 5,56mmNATO, está novamente a ser recuperado, para novas gerações de espingardas de batalha e que tinha um som característico e forte que dava confiança a quem a usava. A G3 necessitava de alguns cuidados na limpeza (cabeça da culatra), mas em geral trabalhava bem, mesmo nas condições adversas em que foram utilizadas em África. Tinha o senão de ser uma arma grande e pesada para o tipo de guerra de guerrilha que enfrentávamos, mas também tinha um alcance útil superior às armas do inimigo e era também mais estável e precisa no tiro que as armas adversárias. O seu depósito de munições tinha uma capacidade inferior ao da kalashnikov mas, por outro lado, tinha um perfil mais baixo, evitando que o utilizador se elevasse demasiado, quando na posição de deitado, diminuindo significativamente a silhueta e, ao contrário da kalashnikov que possuía um carregador curvo e comprido, não tinha necessidade de se torcer para introduzir um novo carregador na arma. Também o comutador do tiro era mais simples de utilizar do que da arma preferencial rival e era silencioso, ao contrário do da AK-47 e AKM que faziam ruídos de clic, na movimentação para tiro a tiro e para fogo de rajada, o que no mato podia fazer a diferença.

O mecanismo operativo da espingarda automática HK-G3, apresentado em 1959 na então RFA é originário e semelhante ao da StG45 (Mauser) alemã, de 1945 e da CETME espanhola de 1952. O seu funcionamento é por inércia, actuando os gases sobre a superfície interna do invólucro e a culatra retarda a sua abertura (“Roller-delayed blowback”) pela acção conjunta dos roletes de travamento (alojados na cabeça da culatra), da massa da culatra e da mola recuperadora. O percutor está alojado no interior do bloco da culatra, dando-se a percussão pela pancada do cão (existente ao nível do gatilho) sobre a cauda do percutor. A alimentação é garantida pela mola do depósito (carregador). O extractor de garra, situado na cabeça da culatra, efectua a extracção da cápsula detonada no movimento de abertura da culatra e a ejecção dá-se quando a base da mesma encontra (ao nível do punho), um ejector de alavanca. Após o consumo das munições do depósito, a culatra não fica retida à retaguarda, como na FN FAL.

No tempo da Guerra de África, era conhecido o “amor” entre o combatente e a sua G3, apelidando-a, de “namorada”, a “minha querida”, a “minha amada” ou também por algum nome feminino de alguma mulher pela qual estivessem encantados. De facto, a maior parte dos militares dormiam com ela sempre ao lado, fosse no mato ou no quartel. Outros, fotografavam a arma e colocavam os dizeres “devo-te a vida”.

Luís Dias  


segunda-feira, 18 de novembro de 2024

🙏 


Lamentamos informar que faleceu o nosso camarada ANTÓNIO AUGUSTO PINTO MELRO (Ex-1º Cabo Atirador de Infantaria, da CCAÇ3491).  O seu corpo foi inumado ontem, Domingo, dia 17 de Novembro de 2024, no cemitério de Sabrosa, donde era natural. 

Em meu nome pessoal e em nome de todos os camaradas da nossa companhia, envio as nossas sentidas condolências à família e amigos. Que possa a sua alma estar em paz. Até um dias destes caro amigo.




segunda-feira, 28 de outubro de 2024

 E BAFATÁ NOS DIAS DE HOJE (OUTUBRO DE 2024), 

RUA PRINCIPAL
PRAÇA PRINCIPAL
CAIS DE BAFATÁ (TEM HAVIDO ENCHENTES)
O ANTIGO MERCADO (PARECE QUE PARA ENTRAR SÓ DE BARCO!)
OUTRA FOTO DO ANTIGO MERCADO

Fotos obtidas, com a devida vénia, do Blogue "Luís Graça & Camaradas da Guiné", e conseguidas por um camarada, Patrício Ribeiro, que anda em passeio pelo Leste da Guiné.