terça-feira, 9 de abril de 2024






 Lamentamos informar de que faleceu no passado dia 4 de Fevereiro de 2024, o camarada 

1º cabo cozinheiro, José Manuel da Cunha Gomes. Que descanse em paz.

 O Exército português adoptou uma nova espingarda automática para substituir a velha, mas eficaz, HK G3A3 e G3A4, no calibre 7,62x51mmNATO, de origem alemã.

A nova arma vem em dois modelos a Espingarda de Assalto FN SCAR-L, no calibre 5,56x45mmNATO e a Espingarda de Batalha FN SCAR-H, no calibre 7,62mmNATO, ambas de origem belga.

1ª Foto: À Esquerda um militar com a FN SCAR-L e o novo camuflado e à Direita um militar com a HK G3A3 e com o camuflado de modelo anterior.

2ª Foto: Militar português em posição de atirador com a Espingarda de Batalha HK G3.

3ª Foto: Militar português em posição de atirador com a Espingarda de Assalto FN SCAR-L.


quinta-feira, 21 de março de 2024

 

A Missão Dulombi, do amigo Gil Ramos, filho de um camarada da CCAÇ2700, que construíram o quartel do Dulombi, que nós viríamos a habitar. A "MD" ergueu uma ponte de amizade e ajuda entre Portugal e aquela região da Guiné-Bissau. Parabéns ao Gil por este lindo empreendimento.

sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

 


Cumpre-me o doloroso dever de participar a todos os camaradas da CCAÇ3491 e do BCAÇ3872, o falecimento do Capitão Miliciano de Artilharia, FERNANDO DE JESUS PIRES, falecido ontem, dia 11 de Janeiro de 2024, no Hospital de Cascais. O funeral terá lugar no próximo domingo pelas 11H00, saindo da Igreja paroquial de S. João e S. Pedro, para o Cemitério do Estoril.  Em meu nome pessoal e de todos elementos da companhia enviei aos filhos os sentidos pêsames e o desejo que descanse em paz.

Na foto e ao centro o nosso capitão com o General Spínola, na inauguração do Aquartelamento do Dulombi, em Abril de 1972, Guiné.

Perder um companheiro que esteve connosco na guerra, mas especialmente alguém que era um bom amigo é imensamente doloroso. Fui hoje informado por um dos seus filhos, que o Engº FERNANDO PIRES, ex-Capitão Miliciano de Artª, que comandou a CCAÇ3491, pertencente ao BCAÇ3872, faleceu ontem, dia 11 de Janeiro, no Hospital de Cascais, aos 81 anos, devido a problemas respiratórios.
Antes do Natal, tinha falado com ele ao telefone e tínhamos combinado encontrar-nos no fim deste mês, pois ainda estava em convalescença de uma intervenção cirúrgica melindrosa.
A história militar deste meu amigo é um "produto" daqueles tempos em que estávamos em três frentes de Guerra. O meu amigo esteve no Serviço Militar Obrigatório, em 1963, com a idade normal com que se era "chamado" e serviu o percurso normal de um oficial miliciano da especialidade de artilharia e teve a sorte, pensava ele, de não ter sido mobilizado para o Ultramar. Terminado o seu tempo de serviço, voltou à sua vida civil, trabalhava na EFACEC, namorava e tinha a sua vida organizada e um futuro promissor. Contudo, em 1971, foi "re-pescado" para ir para a Escola Prática de Infantaria - Mafra, tirar o Curso Para Capitães (CPC) e mais tarde vir a ser mobilizado para a Guiné a comandar uma companhia de caçadores, jovens "chavalos", onde, a seguir ao 1º Sargento Gama, era o mais velho, com cerca de 30 anos e eu o "puto" mais novo.
O Capitão Pires dirigia uma companhia (cerca de 150 elementos), também 2 pelotões de milícias e era responsável por 250 elementos da população que viviam numa Tabanca anexa ao nosso aquartelamento, isto no Dulombi-Leste da Guiné. Foi o nosso comandante entre 18 de Dezembro de 1971 e 4 de Abril de 1974 e dirigiu a companhia com competência e elevado brio profissional, sem nunca deixar de ser um excelente ser humano. Soube das dificuldades que era comandar tanta gente, pois eu próprio fui comandante da mesma, nas suas ausências e férias, o que me foi muito útil, quando fui nomeado comandante do CIM de Bambadinca, em Agosto de 1973.
Depois de terminada a nossa comissão e seguindo cada um o seu rumo, encontrávamo-nos, de quando em vez, mas após o 1º Convívio da companhia, realizado no então R.I. nº2, em Abrantes, donde partíramos para a Guiné, almoçávamos muitas vezes e íamos aos convívios juntos.
Na foto, em 1º plano, o Capitão Pires, com o General Spínola, estando eu em 2º plano, no dia da inauguração do nosso quartel em Abril de 1972.
Caro amigo Fernando Pires, que descanses em paz e até um dia destes, para voltarmos a falar da amizade que nos uniu nesta "vida".


segunda-feira, 18 de dezembro de 2023




Dez anos depois do que se refere nesta notícia, estava eu na Escola Prática de Infantaria, como soldado cadete, a frequentar o Curso de Oficiais Milicianos, na Especialidade de Atirador de Infantaria. Devo dizer que nada tenho a referir sobre as refeições que nos eram servidas ao pequeno-almoço e ao almoço. Ao jantar uma larga maioria preferia vir comer qualquer coisa lá fora, embora não houvesse muito por onde escolher, porque o jantar nunca era grande coisa.




segunda-feira, 26 de junho de 2023

terça-feira, 13 de junho de 2023

Celebrando os 49 anos após o nosso regresso da Guiné, reunimos um bom grupo de resistentes da CCAÇ3491 (GUINÈ 1971-1974), perto de Viseu, que juntou cerca de 60 pessoas, entre ex-combatentes e famílias, no 21ºConvívio. Devido à pandemia, estivemos 3 anos sem celebrarmos o nosso regresso da Guerra. Era tempo de convivermos e de nos tornar a abraçar.

Agradecemos ao Rocha Gomes, que organizou a festa e o repasto, bem como a todos aqueles que se dignaram a comparecer, enviando um abraço bem forte ao nosso ex-Capitão, Fernando Pires, com os votos de rápidas melhoras, bem como a todos aqueles que não puderam comparecer, devido a motivos variados. Foram também lembrados os  que, passados estes anos, já partiram, desejando que estejam em paz.